A força NÃO se importa

Excelente, vai mais além: A vida não se importa.Ou faz o que tem que ser feito, ou lide com as consequências, recebendo mediocridade em troca.

Tudo sempre vai dar errado, não há ‘boa hora’ para nada. É ir em frente não obstante o quê em prol da imagem que idealizou de si próprio.

O Estige era o rio da invulnerabilidade para os gregos. O rio das promessas inquebráveis. Como ficar invulnerável? Não quebrando tais promessas que fez para si.

O resto? Só desculpas.

Source: A força NÃO se importa

Lutar

E passa na sua cabeça às vezes a vontade de desistir. Mas rapidamente, alguns poucos, se recompõem e logo brandam:

Vencerei!

Até a próxima derrota. Aí vem a desolação, o auto-questionamento, a paralisia. Então grita-se mais uma vez no íntimo:

Um dia minha hora vai chegar! Plantar agora para colher amanhã!

Passam-se os anos. Algumas alegrias, muitas decepções, tristezas, sonhos perdidos no vasto limite do cotidiano que oprime nossa glória lentamente galgando por cada fraqueza nossa – a preguiça, o conforto, o medo. Meio desconfiado, ainda branda dentro de si:

Estou mais experiente, cada derrota é um degrau para minha vitória. Vencerei!

E eis que vem chegando a vida adulta, a crise dos 40, a velhice… todo aquele muro de expectativas vem à tona, o sentimento de impostor – e não há mais tempo para protelar, para adiar – você sente o leito de morte próximo e que sua vitoria ainda não chegou. E agora? O desespero. O sentimento de abandono. A vontade de morrer. É neste ponto que a maioria desiste da ‘vida’ e sobrevive. Cada um no seu limite, mas chega uma hora que não importa mais nada, você só quer não pensar em mais nada. Não importa mais o verbo vencer, ele tornou-se amargo. Passará todos os dias em lamentação e comparação silenciosa, afogando-se em qualquer coisa que lhe dê prazer e algumas mentiras aceitas pela sociedade para confortar-se:

Não consegui o que queria, mas olhem! Fui um bom pai, sou um bom amigo, tenho dinheiro, consegui X, sou Y!!!!

E eis que a maioria, ignorante e alheia a sua verdadeira natureza que por anos centelhou uma chama no seu coração, aplaude e, para ti, já basta. O ego regojiza, a aprovação alheia te dá um senso de pertencimento que, biologicamente e mediocrimente você aceita, de bom grado.

Vou te dar uma ideia, um conceito, algo hoje, meu caro. Preste atenção, abra bem os olhos: Vencer ou perder não importa, o que importa é continuar lutando até não aguentar mais. Nada mais importa. Não importa o quanto você tentou, o quanto você ganhou, o quanto você perdeu, nunca vai existir um final até você morrer. Sempre há algo, esta é a verdade – não importa o quanto você minta para si próprio. Então, se você, todos os dias, paulatinamente, só pensar em continuar lutando não obstante o que – mesmo sem uma perna, mesmo mudo, mesmo depois de um AVC, depois de falir, depois de ser traído, depois de perder alguém querido, dentro de você já jaz um vitorioso.

LUTE!

Não existe segundo lugar, é verdade. O primeiro é o que fica na memória, é para onde vão os louros, é o lugar que mostra o VENCEDOR, certamente. Mas este vencedor é galgado sobre os corpos, vidas e sonhos de muitos outros que tiveram, no mínimo, A CORAGEM DE SE PREDISPOR A LUTAR. E ISTO é o que importa. Porque a motivação de não desistir, de se expor ao ridículo, de superar-se cria lendas. Talvez você não seja a lenda, mas você galgará uma. Você, buscando ser melhor, elevará o patamar de TUDO ao seu redor – a mediocridade passará longe de sua porta. Certamente você sofrerá mais, terá mais dores, medos, mais despedidas, mas, o que importa?

LUTE!

Nada mais importa. Seu nome, seu endereço, sua preguiça, se você nasceu pobre ou rico, nada importa. Para um indivíduo que aceita indefinidamente lutar, não importam as apostas porque tanto faz, ele irá lutar. Não importa quantas vezes caia, ele irá levantar. Não pela vitória em si, mas para não baixar o nível. Para impedir a mediocridade em si e no mundo. Lutar para ser melhor, ter uma EXISTÊNCIA mais elevada. Nada mais importa.

E assim, ao envelhecer, você pode encontrar-se na pior situação possível, algo dentro de si te garantirá paz: você sempre foi um lutador, por esta luta, a morte, você já está preparado. Ela é o seu descanso merecido. Sua benção depois de tanto vivido, tentado, lutado. Morrer depois de uma vida de infinda luta é uma benção, um presente que Deus deixa para todos, mas só os que realmente dignificaram o Criador com a benção de viver realmente a vida sentirão que é um presente. E, mesmo assim, não aceitarão de bom grado, pois, cravado em seu espírito, a ferro e fogo, estará somente uma coisa:

LUTAR!

O Tesouro de Bresa

Livro de Malba Tahan, fala sobre como adquirir verdadeira riqueza. Fica um conto resumindo a energia do livro, mas não deixem de lê-lo:

O Alfaiate e o Tesouro de Bresa

Conta-se que houve, outrora, na Babilônia – a famosa cidade dos Jardins Suspensos – um pobre e modesto Alfaiate, chamado Enedim. Homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e amor no coração, era muito querido no bairro em que morava. Enedim passava o dia inteiro, de manhã à noite, cortando, costurando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses, e, embora, muito pobre, não perdia a esperança de vir a ser muito rico, senhor de muitos Palácios e grandes tesouros.

Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza? – pensava o mísero alfaiate, passando e repassando a agulha grossa de seu ofício – Como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos na terra ou perdidos nas profundezas do mar? Ouvira contar, em palestra com estrangeiros vindos do Egito, da Síria e da Grécia, histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas, cheias de ouro… Grutas profundas crivadas de brilhantes… Caixas pesadíssimas a transbordar de pérolas. E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, de um momento para o outro, o homem mais rico daquelas terras? Ah! Se tal coisa acontecesse, ele seria, então, senhor de um imenso e magnífico palácio… Teria numerosos escravos e, todas as tardes, num grande carro de ouro, tirado por mansos leões, passearia, de seu vagar, sobre as muralhas da Babilônia, cortejando amistosamente os Príncipes ilustres da casa Real.

Assim meditava o bondoso Enedim, divagando por tão longínquas riquezas, quando lhe parou à porta da casa um velho mercador da Grécia, que vendia tapetes, imagens, pedras coloridas e uma infinidade de outros objetos extravagantes tão apreciados pelos Babilônios. Por mera curiosidade, começou Enedim a examinar as bugigangas que o vendedor lhe oferecia, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, passando as mãos ásperas pelas barbas que lhe caiam sobre o peito, e custava apenas três dinares. Três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate. Para possuir um objeto tão curioso e raro, Enedim seria capaz de gastar até os dois últimos dinares que possuía.

– Está bem – concordou o mercador – fica-lhe o livro por dois dinares, mas esteja certo de que lhe foi de graça!

Afastou-se o vendedor e Enedim tratou, sem demora, de examinar cuidadosamente a preciosidade que havia adquirido. Qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda, escrita em complicados caracteres caldaicos: “O segredo do tesouro de Bresa”. Por Deus! Aquele livro maravilhoso, cheio de mistério, ensinava, com certeza, onde se encontrava algum tesouro fabuloso! O TESOURO DE BRESA! Mas, que tesouro seria esse? Enedim recordava-se vagamente, de já ter ouvido qualquer referência a ele. Mas quando? Onde? E com o coração a bater descompassadamente, decifrou ainda: “O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo”.

Harbatol? Que montanhas seriam essas que encerravam todo o ouro fabuloso de um gênio? E o esforçado alfaiate, dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, e ver se atinava, custasse o que custasse, com o segredo de Bresa, para apoderar-se do tesouro imenso que o capricho de seu possuidor fizera enterrar nalguma gruta perdida entre as montanhas. As primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos. Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus.

Ao fim de três anos, deixava Enedim a antiga profissão de alfaiate, e passava a ser o intérprete do Rei, pois na cidade não havia quem soubesse tantos idiomas estrangeiros. O cargo de intérprete do Rei era bem rendoso. Ganhava Enedim, cem dinares por dia; ademais morava numa grande casa, tinha muitos criados e todos os nobres da corte o saudavam respeitosamente.

Não desistiu, porém, o esforçado Enedim, de descobrir o grande mistério de Bresa. Continuando a ler o livro encantado, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. E, a fim de ir compreendendo o que lia, foi obrigado a estudar Matemática com calculistas da cidade, tornando-se, ao cabo de pouco tempo, grande conhecedor das complicadas transformações aritméticas. Graças a esses novos conhecimentos adquiridos, pode Enedim calcular, desenhar e construir uma grande ponte sobre o Eufrates; esse trabalho agradou tanto ao Rei, que o monarca resolveu nomear Enedim para exercer o cargo de Prefeito. O amigo e humilde alfaiate passava, assim, a ser um dos homens mais notáveis da cidade. Ativo e sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, foi compelido a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e os do povo caldeu; com o auxilio desses novos conhecimentos, conseguiu Enedim dirimir uma velha pendência entre os doutores.

– É um grande homem o Enedim! – declarou o Rei quando soube do fato – Vou nomeá-lo Primeiro Ministro. E assim fez. Foi o nosso esforçado herói, ocupar o elevado cargo de Primeiro Ministro.

Vivia, então, num suntuoso palácio, perto do jardim Real, tinha muitos criados e recebia visitas dos príncipes mais poderosos do mundo. Graças ao trabalho e ao grande saber de Enedim, o reino progrediu rapidamente e a cidade ficou repleta de estrangeiros; ergueram-se grandes palácios, várias estradas se construíram para ligar Babilônia às cidades vizinhas. Enedim era o homem mais notável do seu tempo. Ganhava diariamente mais de mil moedas de ouro, e tinha em seu palácio de mármore e pedrarias, caixas cheias de jóias riquíssimas, e de pérolas de valor incalculável. Mas – coisa interessante! – Enedim não conhecia ainda o segredo do livro de Bresa, embora lhe tivesse lido e relido todas as páginas! Como poderia penetrar naquele mistério?

E um dia, cavaqueando com um venerando sacerdote, teve a ocasião de referir-se à incógnita que o atormentava. Riu-se o bom religioso, ao ouvir a ingênua confissão do grande vizir, e, afeito a decifrar os maiores enigmas da vida, assim falou:

– “O tesouro de Bresa já está em vosso poder, meu senhor. Graças ao livro misterioso é que adquiristes um grande saber, e esse saber vos proporcionou os invejáveis bens que já possuis”. Bresa significa “saber”. Harbatol quer dizer “trabalho”. Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros maiores do que os que se ocultam no seio da terra ou sob os abismos do mar!

Tinha razão o esclarecido sacerdote. Bresa, o gênio, guarda realmente um tesouro valiosíssimo, que qualquer pessoa, esforçada e inteligente pode conseguir; essa riqueza prodigiosa não se acha, porém perdida no seio da terra nem nas profundezas dos mares; Encontra-la-eis, sim, nos bons livros, nos estudos, na dedicação ao trabalho, que proporcionando saber às pessoas, abrem, para aqueles que se dedicam, as portas maravilhosas de mil tesouros encantados!

Autor Desconhecido

Às vezes, o remédio é duro, mas necessário ao doente

Quando acontecer uma grande calamidade na sua vida, se pergunte se a mesma não era necessária para ti.

A própria vida trata de nos frear nas atitudes e só não aprende quem não quer. Muitas das nossas ações ferem o princípio da existência e, a partir disto, nos gera ondulações que nos retornam de diversas formas. É importante termos a sensibilidade para aceitar tais acontecimentos como fatos (ao invés de criar birra) e tentarmos entender qual a mensagem que querem nos passar.

E quando a dose lhe parecer letal, lembre-se que, do remédio ao veneno, a diferença é a dose. Será que, sem perceber, pelo desespero que afastar o remédio por medo do sofrimento, não estás entornando ainda mais dentro de ti?

De tudo pode acontecer, se o espírito não se quebra por tais vendavais, paz interior se aloja no indivíduo. Resta saber ver o mundo com os olhos de uma criança.

As idiossincrasias da vida

Sempre acreditei que o pior tipo de ser humano é aquele que, no fundo, acha de verdade que não faz nada de errado, ou seja, não observa as idiossincrasias da vida. Afinal, quem consegue ser 100% do tempo íntegro com seus ideais ou valores? Não faço um ode ao relativismo, mas à realidade e vou lhes dizer porque: quando não se entende da realidade à sua volta, acaba criando uma imagem do próximo que nunca cabe nos conceitos positivos morais.

Quantas vezes já vimos ‘santos’ aos montes no mundo? Cheios de julgamentos, prontos para desferir a primeira comparação  acerca de algo. A intolerância se cria através da alta expectativa em torno da realidade, que, frequentemente, não nos brinda com que nós esperamos.

A grande verdade é que uma pessoa nunca é totalmente boa, não aquela que mantém o mínimo de princípios internos (afinal, ainda há aqueles fracos de espírito que a vontade máxima é foder a si mesmo em prol do próximo pelo preço do elogio e de ser amado, pecado este que considero vil da mesma forma que uma pessoa naturalmente inclinada a fazer maldades e capirotagens). A própria realidade se esforça para nos ensinar isso, forçando nossa existência a ter uma resiliência em torno de certos itens e isto, para quem preocupa-se em ser íntegro, fere, destrói, corrói e machuca. E torna a vida mais pesada. Aí, no auge de uma fraqueza, diz-se que ‘bonzinho só se fode’ e outras bobagens do tipo.

É preciso saber o preço das nossas decisões e arcar com ele custe o que custar. Não vivemos tempos aterradores: eles sempre foram assim, a vida, o Universo é um ciclo vicioso de constante transformação e só. Nada de mágico a mais. Você não receberá, materialisticamente pensando (como a maioria vive), nada a mais por fazer uma decisão X ou Y de peso moral bom. Nada. Pode se ferrar também. Bem como o mundo não dá ponto sem nó com a maldade, vai no mesmo caminho, dá certo aqui, errado ali. Vêem? É algo de trajetória. Como querem desenhar vossas vidas. E esperar que o outro tenha mesmo alinhamento moral que o seu é algo tirânico, até. Por que? Porque, novamente, cada um tem sua trajetória. E a vida é assim, fere e cura em caminhos que nenhum de nós podemos julgar. E cada vez que nós forçamos a linha tênue da vida de alguém, boa ou má, ela irá estourar e trará dor ao forçador e ao dono da linha.  Como a corda de um violão, onde depois de tal evento, até o som ficará comprometido, não tão harmonioso, todos notando que falta algo.

Empatia se treina. Como um músculo. E faz bem.

Não adianta querer fazer o certo de qualquer jeito, até porque o certo tem que ser constantemente buscado e isso exige humildade. Silêncio. Dedicação. Resiliência.

Ou seja, antes de povoar seu pensamento de julgamentos acerca do outro, cale a boca e foque no seu caminho. Se o outro precisar, ajude-o calado. O resto fará sua parte por si só. Quer ser bom? Esse é o maior bem que alguém pode fazer a outra pessoa.

Pensamentos livres

Decidi inaugurar tais tipos de posts para não me sentir pressionado a simplesmente criar algo bem construído sobre um tema específico.

O mundo sempre foi complicado: há tempos de bonança/fartura e de sofrimento/falta, mas sempre parece mais longo quando caímos na época de falta, como agora. A política sempre foi ridiculamente corrompível, mas, atualmente, está mostrando suas falhas de forma brutal, aquele tipo de notícia que derruba o cidadão médio com 2 páginas lidas de qualquer veículo de informação lido. Impressionante. Mas olhem, não só isso: há uma perda de valores extremos, em um nível que você, hoje, se torna AUTOMATICAMENTE, sem perceber, absolutamente prático e existencialista. Foda-se a essência, meio que não importa isso na esmagadora passagem dos nossos dias. Esperamos a próxima conta, o próximo carro, a próxima foda, o próximo texto, algo que nos dê algo novo e libere alguns segundos de endorfina para esquecermos – brevemente – do que nos cerca.

O impressionante é que esta dose viciante de hábitos nefastos, daqueles que nos empurram para baixo na roda da existência, é absolutamente normal, factível, até idolatrado, justificado, rotulado e vendido como algo bom. O que você sente? Não importa isso e, principalmente para o homem médio, não importa MESMO. Isso é coisa de vagabundo, depressivo, retardado, mulher, etc. O sentir e o pensar de forma mais profunda buscando uma integridade existencial são absolutamente rechaçados, corrompidos sob a égide que o verdadeiro homem ou a verdadeira mulher são aqueles que possuem, em sua natureza, a dose profunda de energia que representa seus gêneros (e onde teríamos PISTAS para buscar o new age e a modernidade fizeram o favor de deturpar em um nível esdrúxulo, inútil, caricato).

Em incansáveis posts eu me deparei com o mesmo tema abordado de forma basilar: como viver uma boa vida? o que realmente vale a pena? como eu sei que sou uma pessoa de valor? o que seria este valor? o real parâmetro de alguma coisa é a felicidade, o sofrimento, o que é?… Mas, no final, o que a maioria quer é algo inútil, ao ponto do ridículo: como consigo tal mulher, como obtenho tal emprego, como ser mais foda em algo?  Vocês não percebem quão minúsculas são tais questões? Que as mesmas exigem disciplina, esforço, dedicação e brio de correr atrás e que nenhum anônimo, blogueirinho ou qualquer merda do tipo irá dar para vocês? Ou, por Deus, vocês acham que um grande profissional, independente em termos financeiros, saiu procurando na internet como dar-se bem? Não é BEM CLARO que requer uma dose de motivação e esforço hercúleo para tal, no qual a constância irá guiar vossos passos?

Estas coisas não se discutem, se trabalha duro e pronto. Minha opinião é essa e tenho dito. Aí o cara depois sai perguntando por meses para um monte de anônimo, acaba não estudando por causa da ansiedade oriunda de obter respostas, não consegue nada e depois fica chorando pelos cantos, julgando-se incapaz, sendo que, de esforço mesmo, não dispendeu metade do que gastaria para comer uma vadia há 50000 km daqui caso uma bela mulher de caráter duvidoso desse mole (afinal, tanto homens quanto mulheres se atraem pelo que não presta, sim, é um axioma e o nomeio axioma do escravo).

‘Ah, Azoth, então você se acha elevado o bastante para ser passível de dizer o que se deve ou não discutir?’ Foda-se o que eu me acho. O que importa é que diabos este texto vai significar ou fazer contigo e eu espero que dê um belo chute na bosta das suas bolas toda vez que pensar de forma mecânica sobre algo.

E vou ser sincero: o que me motiva um post desses é o diabos de vida vazia que o pessoal se predispõe a levar, sempre pensando em algo extremamente banal para povoar suas mentes. É um tédio atualmente sentar para conversar com qualquer pessoa, é um papo limitado, banal, beira o ridículo. E nada digo de assuntos de cunho ‘elevado’ intelectualmente, pois há muito conheço pessoas que não se questionam profundamente sobre nada, buscam nos livros um ego de erudição para cuspir por aí. Estou falando de sinceridade de pensamento/ação em relação à vida.

Quer relar o pau por aí? Ser rico? Ter alto grau de alguma coisa? Saia da internet, desligue seu computador e faça alguma coisa. Só isso. Sem encheção de saco e punhetação mental.

Somos a exata medida de todas as coisas por Hércules

O confrade Hércules já recebeu suas honrarias neste blog e me salientaram uma postagem que me agradaria muito dele no FdB, inclusive em um tópico que eu tinha participado há tempos. Achei de bom grado compartilhá-lo aqui e que o autor, caso assim deseje, me envie uma mensagem de censura caso não o deseje neste recinto.

O post é uma participação de Hércules no tópico de um usuário que não consegue aceitar o passado da namorada.

O blog do próprio: http://complexoherculeo.blogspot.com.br/

Quero reforçar os elogios ao mesmo porque, porra, excelente pensamento!

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Isso é o que dá quando homens resolvem pautar as próprias decisões e conduta com base no comportamento ou na vida de terceiros. Confusão e ansiedade.

O passado dela é o que é, e não adianta vc chorar ou não gostar. Não vai mudar. O futuro é incerto e dependerá do que vc fizer agora.

Sua atitude de indecisão demostra imaturidade emocional, pq o homem maduro define as coisas com base NOS SEUS PRÓPRIOS PRINCÍPIOS e não na opinião ou vida alheia. Se o fardo é pesado de mais pra vc, largue. Se vc gosta do relacionamento, continue. E como alguns disseram, não exija dos outros, coisas que vc mesmo não pode oferecer. Quem acredita que merece o melhor do mundo simplesmente por ter um pinto ou uma conta bancária razoável é imbecil e não saiu da infância ainda. Ainda vive de forma a acreditar que a própria existência é especial de mais, como a de uma sub-divindade ou algo do tipo.

Vc quer tranquilidade e fidelidade no seu relacionamento, acredito eu. Vc é capaz de dar isso? Vc quer ter uma família próspera com uma mulher que não tenha medo de trabalhar. Mas vc tem um bom psicológico para oferecer segurança pra ela e filhos e é um exemplo na hr de trabalhar? Pensa nisso, e não se esqueça que ATRAÍMOS PENSAMENTOS E PESSOAS SEMELHANTES A NÓS MESMOS. Tenha uma vida e faça as coisas pensando que vc quer ser o exemplo do tipo de pessoas que gostaria de se relacionar.

E eu concordo tbém que interesses de homens e mulheres são diferentes, isso é óbvio. Porém o que a maioria dos paspalhos esquecem é que os homens do passado que eram os primeiros a escolher as mulheres para acasalar, ou mesmo eram os preferidos por todas, eram os caras que criavam, que tinham um legado de coragem e transmitiam segurança. Não eram homens somente, parasitas que esperavam que o melhor caísse do céu como muitos tem a tendência de ser hj em dia.

A sua mulher deve ser uma companheira enquanto vc escreve a sua história, e não um fim de tudo. Se entender essas palavras saberá distinguir melhor as coisas. Por mais que muitos não acreditem ou não saibam, a honra da mulher depende muito do próprio homem que ela está, pq ela espera ser conduzida. Se vc conduz ela por mais instabilidade emocional, promiscuidade, ociosidade, como espera ela ser algo que preste? Como espera que ela te admire?

Isso não omite, é claro, um passado chafurdado na putaria. Mas ai cabe a vc decidir se de acordo com a SUA VONTADE E PRINCÍPIOS, ela é merecedora de relacionamento. Não cabe a nós do fórum dizer, a sua mãe, amigos, enfim. CABE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE A VC MESMO.

Pare de condicionar suas atitudes a coisas exteriores a vc mesmo e tome o controle da sua vida.

PS: Existem links nas partes em azul no texto. Leia eles também para melhor entendimento

Sem firulas: O negócio mesmo é aguentar

Há séculos o homem busca meios para não sofrer (em vão, fato). Seria ignorância dizer que a tal moda de passar pela tangente da razão e afogar-se nos prazeres é uma coisa atual, da modernidade: na realidade, a modernidade só nos deu ferramentas mais práticas para agirmos como  desejamos.

Nas minhas andanças pela internet, tenho notado um advento muito curioso que é o crescimento de métodos que prometem o crescimento pessoal através de uma busca desesperada (o que não tira a validade da coisa para quem tem vontade) pelo não sofrimento e pela promessa futura de encaixe social caso passe por todas as adversidades propostas. Tais métodos possuem nomes para lá de místicos: modo monge, modo zumbi, modo espartano, etc. Curioso como até nos moldes de desenvolver-se, o homem mexe com símbolos de poder e busca um modo de trabalhar o imaginário de uma forma de merchan que o faz sentir-se senhor de si mesmo, uma forma moderna de trabalhar a tão gritada individualidade que todos buscam.

Estes modos fazem urgir sob as fraquezas do indivíduo e clamar algum nível de disciplina, o que é certamente válido. Este post não é acerca da ineficácia dos modos, mas sim da frescura de quem os procura. Meu caro, venha cá: é novidade que você deve ter disciplina para fazer algo na vida? Que motivação é temporária? Que a dor é algo constante da nossa existência? Certamente NÃO. E se você não concorda, não viveu o suficiente, levante a bunda da cadeira e vá se virar.

O grande motivo de passarmos curtos ou longos períodos de dor é justamente porque o mundo não foi feito para nós, não se inclina a nossas vontades, é pragmático e gira por si só. Enquanto isso, desde nosso nascimento somos condicionados a nos perceber como indivíduos e clamar do mundo do mais básico ao mais estapafúrdio, onde a fórmula reside em: quanto mais ansiedade ou desejo em algo alheio a ti, maior a chance de sentir uma dor vertiginosa, que é basicamente a realidade chutando suas bolas e exigindo algo, seja mais conhecimento, dinheiro, trabalho, esforço, etc. Ou seja, tudo tem um preço e para alguns é mais caro conseguir algo que para outros, a vida é assim e quem aprende isso desde cedo enche menos o saco dos outros.

Então ao invés de ficar procurando métodos, planejando X dias para tornar-se algo e sair da merda de um casulo, achando que depois de uma maldita jornada do herói romantizada por si próprio você voltará como Luke em O Retorno do Jedi, caia na real e diga para si próprio: o negócio mesmo é aguentar. Isso, floquinho, o que muitos chamam como resiliência, outros como macheza, outros como laconismo, outros como estoicismo, se resume em algo eterno no coletivo da humanidade, que é a capacidade de aguentar. De engolir o choro. De perder o braço, parar de drama e ir estancar logo a droga do corte antes que você morra. E se gritar de dor? Terá febre, gastará energia, provavelmente o corpo entrará em choque, você desmaiará e vai morrer de hemorragia. Este é outro fato duro da vida.

O que muito ‘nego’ precisa entender é que a vida não é esta merda romântica hollywoodiana, que cada coisa nas vossas vidas é real, que o risco é iminente e que cada momento que vocês passam sem fazer algo quanto a uma questão que lhes aflinge mais significa que se debaterão na questão, agonizarão lentamente e, o pior, às vezes pelo resto da vida porque há momento para tudo e uma oportunidade perdida muitas vezes será para sempre: só outra vida para proporcionar-lhe o que almejava. Como os sonhos perdidos que jazem no rio Estige por toda a eternidade. Uns que a vida não proporcionou, outros que o esforço não bastou pela pequenez existencial de seus possuidores.

O que fazia Esparta gloriosa não era seu próprio nome, mas os espartanos. E o que os faziam gloriosos não era nascer no pedaço de terra da Lacônia, mas as escolhas que faziam durante suas vidas em prol de algo, o preço pago pelo suor, sangue e lágrimas. O que fez a história marcar significado de Força um povo foi a capacidade de cada indivíduo deste mesmo povo em dedicar-se integralmente a ser forte. Cada milésimo de sua existência era dedicado a isto e, se falhasse, a morte era bem vinda: era um ensino rápido e forte para os mais jovens que não deveriam bobear acerca da fina linha chamada vida.

Viver é lutar e nenhum modo vai fazer-lhes mais completos que entender que relaxar indefinidamente é irresponsabilidade, que a regra da vida é o trabalho e o sofrimento mediados pela capacidade humana de resistir perante tais por intermédio da vontade.

NENHUM PROTOCOLO TRADUZIRÁ VOSSAS VIDAS E NENHUM MOMENTO ASSEGURARÁ NADA. NENHUMA FORTE DOR OU SOFRIMENTO OS GARANTIRÁ GLÓRIA E A ÚNICA CERTEZA É QUE TODOS VAMOS MORRER.

A partir de tal epitáfio, convém a nós próprios designarmos: ficamos ou vamos?

Para onde? Não importa.

Da série: Promessa é dívida

Algumas questões que acabei respondendo:

– Por que o Hiato?
– Real?
– O que pensa do MGTOW?
– O que acha da situação atual do país?
– Por que diminuiu as postagens religiosas/tinham foco na religião?
– Patologias/Disfunções anteriormente perguntas no Ask/Blog
– Treinos
– Pensamento livre para finalizar.